Curso de Empreendedorismo: Curso de Empreendedorismo e inovação empresarial
DENOMINAÇÃO DO CURSO
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO EMPRESARIAL
PROGRAMA
O programa, estruturado de acordo com o Guia do Ministério da Educação, aprovado pela Direção Geral de Formação Vocacional em 2005, contempla as várias funções das empresas, a sua organização e introdução ao estudo dos impostos. O conhecimento das várias funções de uma empresa facilita a compreensão das actividades económicas desenvolvidas, independentemente dos sectores a que pertencem, sem esquecer a forma como se planificam e organizam.
Os conteúdos da ação de formação pretendem englobar os múltiplos factores que podem condicionar o êxito de um projecto empresarial. Importa, no entanto, referir que a capacidade financeira dos promotores não é o único e muitas vezes nem sequer é o factor principal. As potencialidades comerciais da ideia de negócio, as qualidades pessoais, a formação de base, o saber-fazer dos promotores do projecto são condições determinantes do sucesso de qualquer iniciativa empresarial, incluindo desde logo a mobilização dos meios necessários, nomeadamente os financeiros, para a sua concretização.
A metodologia, assente em casos práticos terá ainda uma forte componente associada às tecnologias de informação e comunicação, com a utilização de suportes informáticos de gestão e controlo dos procedimentos contabilísticos e de gestão de pessoal.
DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO
A Escola Profissional Monsenhor João Maurício de Amaral Ferreira tem apostado nos últimos anos em ações que visam aumentar o espírito empreendedor dos seus formandos. A par da participação no projeto Educação Empreendedora, a Escola tem marcado presença na Gala do Empreendedor e promovido ações de divulgação sobre empreendedorismo junto dos nossos formandos, sendo estas dinamizadas pelo Gabinete do Empreendedor da Direção Regional de Apoio ao Investimento e à Competitividade na Ilha de São Miguel. Em resultado destas ações, assistimos ao aumento de Provas de Aptidão Profissional vocacionadas para a criação ou desenvolvimento de ideias de negócio.
Face ao exposto, e conscientes que os conteúdos abordados nas sessões de turma e nos projetos escolares relacionados com o empreendedorismo não são suficientes para que estes projetos se materializem consideramos que a promoção de um curso de formação em empreendedorismo permitirá aos nossos diplomados desenvolver as competências necessárias à materialização das suas ideias de negócio.
No que diz respeito ao Concelho da Povoação, a predominância das microempresas de cariz familiar exige a formação dos seus dinamizadores para que estes se assumam como gestores capazes de responder às novas exigências administrativas e fiscais, num sistema cada mais complexo e legislado, motivo pelo qual consideramos este público como um dos pilares desta nova ação de formação.
Este tipo de formação é igualmente importante para as pessoas que, em situação de desemprego, têm procurado o apoio das direcções regionais em matéria de financiamento comunitário, especificamente destinado ao investimento privado, que conduzem ao auto-emprego e consequentemente ao aumento do número de activos, promovendo o desenvolvimento da economia local.
COMPETÊNCIAS DE DESENVOLVER PELOS FORMANDOS
O curso foi estruturado tendo por base uma forte componente prática, para que os formandos apliquem os saberes e competências adquiridos em sala de aula. A aprendizagem será feita através do estudo de casos práticos, selecionados de acordo com as características da turma, permitindo que os conteúdos fundamentais sejam apreendidos mais facilmente. Esta estratégia facultará aos formandos o domínio das competências fundamentais que lhes permitam transformar a sua ideia em negócio após a conclusão do curso.
Atinente ao exposto, a Escola apresenta o seguinte perfil de competências fundamentais a adquirir ao longo da formação:
» Definir o conceito de empresa e classificá-la;
» Reconhecer a importância da comunicação;
» Reconhecer a importância do factor humano na organização;
» Interpretar teorias de motivação;
» Conhecer a organização de uma empresa;
» Conhecer as várias funções de uma empresa;
» Conhecer os impostos mais significativos;
» Explorar informação;
» Revelar espírito crítico e hábitos de tolerância e de cooperação;
» Praticar métodos de trabalho eficazes;
» Explorar as Técnicas de Informação e Comunicação;
» Manifestar sentido ético;
» Comunicar oralmente e por escrito, de forma clara e adequada;
» Desenvolver o espírito empreendedor e empresarial.
AVALIAÇÃO
A avaliação no curso de Empreendedorismo e inovação empresarial será realizada módulo a módulo, tendo por base as competências a desenvolver, quer sejam cognitivas, relacionais ou altitudinais.
A avaliação deverá assumir finalidades de aquisição, mobilização e ampliação de conhecimentos sobre os temas abordados, através de trabalhos de pesquisa sobre determinado assunto ou entrevistas para recolha de informação. Além disso, deverá permitir desenvolver competências de organização do conhecimento e hábitos de trabalho, através de trabalho de casa, painéis sobre os temas a abordar ou a elaboração de artigos sobre um tema definido.
O professor deverá atender e acompanhar o processo de construção do saber, focando-se não apenas nos produtos, mas essencialmente nos processos, encarando a avaliação também como auto-regulação das aprendizagens.
A avaliação a realizar na disciplina deve ter as seguintes finalidades, instrumentos e procedimentos:
Diagnóstica: permite aos alunos situarem-se face aos temas a abordar, devendo aplicar-se sempre que se inicia uma nova aprendizagem e pode socorrer-se dos seguintes instrumentos/procedimentos: fichas, diálogo com os alunos, inquéritos, ‘brainstorming’;
Formativa: fornece informações sobre a evolução da aprendizagem, identificando dificuldades e sucessos. Como exemplos de instrumentos, o professor poderá socorrer-se de fichas de avaliação formativa (de conhecimentos e competências, grelhas de auto-avaliação dos alunos e grelhas de observação do desempenho dos alunos);
Sumativa: corresponde a um balanço das aprendizagens dos alunos no módulo situando-os perante as metas estabelecidas. É concretizada na classificação que cada aluno atingiu no módulo, tendo como base os objectivos e competências definidos.
Através da avaliação devem promover-se competências de organização da informação e o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem, utilizando como instrumentos relatórios descritivos, diários de bordo, portfólios ou dossiers temáticos.
O desenvolvimento de competências de auto-organização dos alunos, pesquisa e auto-avaliação deve socorrer-se de fichas de auto-avaliação de conhecimentos, atitudes ou trabalho de grupo.
CONCLUSÃO COM APROVEITAMENTO E CERTIFICAÇÃO
Para concluir o curso com aproveitamento, os formandos devem ter aproveitamento em todos os módulos previstos e registar uma assiduidade igual ou superior a 95%.
A classificação dos módulos será numa escala de 0 a 20 valores, sendo a classificação final do curso definida através da média aritmética simples dos 5 módulos de formação.
Considerando as competências a desenvolver e atendendo aos objetivos deste tipo de formação, a Escola Profissional Monsenhor João Maurício de Amaral Ferreira estruturou o curso em cinco módulos com a duração total de 120 horas.
A carga horária referida anteriormente, acrescem as horas de trabalho autónomo, a realizar pelos formandos com o objetivo de aprofundar e consolidar os saberes adquiridos.
N.º |
DESIGNAÇÃO | TEMAS A ABORDAR | HORAS |
1 |
A Empresa |
1. A empresa -----1.1. Conceito de empresa -----1.2. Visão, missão e valores -----1.3. Objectivos da empresa -----1.4. A relação da empresa com outras entidades -----1.5. A ética, a qualidade e a responsabilidade social na empresa -----1.6. Critérios de classificação de empresas -----1.7. Produtividade e organização 2. Constituição de uma empresa -----2.1. Etapas a percorrer na constituição de uma empresa -----2.2. Instituições/organismos intervenientes |
24 |
2 | A Organização da Empresa |
1. A organização da empresa -----1.1 Conceito e áreas da organização -----1.2 Evolução histórica da organização de empresas -----1.3 Relações entre os órgãos da empresa -----1.4 Organigramas -----1.5 Componentes da estrutura empresarial -----1.6 Tipos de estrutura empresarial -----1.7 Objectivos e finalidades do planeamento -----1.8 Tipos de planeamento -----1.9 Fases do planeamento |
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3 |
Funções Aprovisionamento, Administrativo e Marketing |
1. Caracterização do processo de aprovisionamento 1.1 Noção e objectivos do aprovisionamento 1.2 Actividades da função aprovisionamento 2. Organização do departamento de compras 2.1 Tarefas e documentos 2.2 O circuito documental 2.3 Organização dos stocks 2.4 Tipos de stocks 3. Âmbito da função comercial 3.1 Objectivos da função comercial 3.2 Actividades da função comercial 4. O mercado 4.1 Noção de mercado, de segmento de mercado e de quota de mercado 4.2 Características de um segmento de mercado 4.3 Cálculo da quota de mercado 5. O produto, o preço, a distribuição e a comunicação 5.1 Noção e características do produto 5.2 Ciclo de vida de um produto 5.3 Factores que influenciam o preço 5.4 Noção de distribuição 5.5 Os canais de distribuição 5.6 A importância da comunicação na empresa 5.7 O mix da comunicação 6. O papel do Marketing 6.1 Noção de Marketing 6.2 As funções do Marketing |
24 |
4 |
Funções de Produção e Recursos Humanos |
1. Caracterização da função de produção 1.1 Objectivos e tarefas da função de produção 1.2 Planeamento da produção 1.3 Tipologias de produção 2. A função recursos humanos 2.1 Objectivos e tarefas da função recursos humanos 2.2 Recrutamento e selecção de pessoal 2.3 Formação profissional 2.4 A motivação/Teorias sobre a organização científica do trabalho 2.5 A Produtividade na empresa 2.6 O Curriculum Vitae 3. Higiene, segurança no trabalho e ergonomia |
24 |
5 | Noções de Fiscalidade |
1. Conceito de imposto 2. Elementos do imposto 3. Fases do imposto 4. Classificação dos impostos 5. Direitos e deveres dos contribuintes 6. Principais impostos existentes em Portugal 7. Princípios e linhas gerais do IVA 7.1 Incidência 7.2 Valor tributável e taxas 8. Princípios e linhas gerais do IRS 8.1 Incidência real 8.2 Incidência pessoal 8.3 Retenções na fonte 9.Princípios e linhas gerais do IRC 9.1 Noção 9.2 Incidência |
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Carga Horária e horário de Formação
A carga horária total do curso será de 120 horas de formação em sala de aula, a que acrescem as horas de trabalho autónomo dos formandos (cerca de 80 horas).
Com o objetivo de ajustar o horário do curso à disponibilidade dos formandos a Escola apresenta as seguintes alternativas. No entanto, todas as alternativas podem ser ajustadas de modo a responder às necessidades do grupo de formação que, de acordo com Valor da Propina exposto no separador Inscrição e Matrícula, terá de ter no mínimo 10 formandos.
Horário | INTENSIVO | Flexível | ||||
Laboral | Pós-Laboral | Pós-Laboral e Sábado | Sábado | 1/2 Sábado | Ajustado | |
Horas diárias | 8 | 4 | 4 + 7 | 8 | 4 |
O Horário será ajustado ao grupo de formandos (grupo mínimo de 10 formandos) |
Horas Semanais | 40 | 20 | 27 | 8 | 4 | |
Duração (dias) | 15 | 30 | 27 | 15 | 30 | |
Horário | 09:00 - 18:00 | 17:45 - 22:00 |
17:45 - 22:00 (semana) 09:00 - 17:00 (sábado) |
09:00 - 18:00 |
09:00 - 13:00 14:00 - 18:00 |
Regime de Assiduidade
De acordo com o previsto no Regulamento Interno da Escola, o formando é responsável pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade.
O dever de assiduidade implica para o formando, quer a presença na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, de acordo com a sua idade, ao processo de ensino-aprendizagem.
A falta é a ausência do formando a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória, com registo desse facto no livro de ponto, ou de frequência, pelo formador, ou noutros suportes administrativos adequados, pelo Coordenador de Curso. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do formando.
No que se refere à conclusão do percurso formativo, a assiduidade do formando concorre para a avaliação qualitativa do seu percurso formativo. Para efeitos de conclusão do percurso formativo com aproveitamento e posterior certificação, a assiduidade do formando não pode ser inferior a 95% da carga horária total do curso (6 faltas).
No caso de ausência de um formando no momento em que se desenvolvem as competências integradas num determinado módulo, e desde que as faltas sejam devidamente justificadas, compete à equipa pedagógica, em articulação com o formando, definir as estratégias para a aquisição dessas competências. Os procedimentos exigidos para a justificação de faltas são os presentes no Regulamento Interno da Escola.
O controlo da assiduidade é feito diariamente e os mapas de assiduidade afixados semanalmente.
Publico – alvo
Formandos que pretendam adquirir um conjunto de conhecimentos e competências na área empresarial, que lhes permitam alargar a sua compreensão e posterior adaptação ao tecido empresarial regional, quer ao nível da inserção no mundo do trabalho, quer em termos de criação e/ou promoção da própria empresa.
Inscrição
Documentos necessários à inscrição: » Cópia dos documentos de identificação (BI/CC/NIF); » Cópia do certificado de habilitações; » Curriculum-vitae (Modelo Europeu) atualizado; » Ficha de inscrição/candidatura preenchida. Descarregar: Ficha de Inscrição no Curso de Empreendedorismo.docx |
» A inscrição deve ser feita nos serviços administrativos da Escola, mediante a entrega da ficha de inscrição, devidamente preenchida e acompanhada dos documentos nela referidos, até ao dia 30 de agosto.
» A inscrição e frequência no Curso de Empreendedorismo e inovação empresarial implicam o pagamento de uma propina.
» O pagamento da propina deve ser efetuado da seguinte forma:
- 50€ no ato de inscrição;
- Restante valor no ato da matrícula.
Valor da Propina
A Escola oferce esta formação com o único propósito de melhorar a qualificação dos seus formandos, contribuindo desta forma para o desenvolvimento do Município da Povoação e da Região.
Face ao exposto, e considerando que o curso não será financiado pelo PRO-Emprego, o valor da propina será ajustado ao número de alunos matriculados.
Nº de Alunos |
Valor da Propina |
10 | 400€ |
11 a 14 | 350€ |
15 a 19 | 300€ |
20 | 250€ |
Nota: o numero mínimo de formandos para abrir o curso é 10 e o número máximo de formandos por turma é de 20.
Para saber mais contacte a Direção da Escola (dtp@eppovoacao.com ou daf@eppovoacao.com).
Condições de acesso à formação
Sem prejuízo dos critérios legais, deverão constituir critérios de acesso os seguintes:
» Interesse e motivação para a realização da ação de formação;
» Disponibilidade;
» Situação profissional;
» Experiência profissional;
» Expectativas e necessidades de formação;
» Competências pessoais e sociais adequadas à função: autonomia, assertividade, capacidade de resolução de problemas, espírito empreendedor, iniciativa, criatividade, flexibilidade, …)
» Outras que se venham a verificar necessárias para a concretização do objetivo da formação.
Método de seleção dos candidatos
Não serão admitidos os candidatos que não entreguem pessoalmente a ficha de inscrição devidamente preenchida e acompanhada dos documentos solicitados nos serviços administrativos.
De acordo com a informação acima a Escola esclarece que a seriação dos candidatos a admitir será feita da seguinte forma:
- 1º - Jovens empreendedores titulares de nível de formação mínima correspondente à escolaridade obrigatória, com idade entre os 18 e os 35 anos, com processo de candidatura aberto ao Empreende Jovem (criado pelo Decreto Legislação Regional nº27/2006/A, de 31 de Julho e reformulado através do Decreto Legislativo Regional nº25/2010/A, publicado em 22 de Julho);
- 2º - Licenciados nas áreas de economia e gestão;
- 3º - Candidatos com formação superior (níveis de formação superiores a V);
- 4º - Formandos diplomados pela Escola Profissional Monsenhor João Maurício de Amaral Ferreira;
- 5º - Empresários e/ou gestores de empresas e instituições do Conselho da Povoação;
- 6º - Outros Empresários e/ou gestores;
- 7º - Restantes candidatos.
Em cada um dos níveis acima descritos, e sempre que se justifique, os candidatos serão selecionados de acordo com:
- experiência profissional comprovada;
- formação complementar;
- interesse e motivação;
- expectativas e necessidades de formação;
Os candidatos apenas serão alvo de entrevista se for necessário esclarecer os dados inscritos na ficha de inscrição.
Matrícula
A matrícula apenas pode ser efetuada nos seguintes termos: » Depois de constituída a turma ( mínimo de 10 formandos); » Depois de efetuado o pagamento final pelo formando.
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